A investigação surgiu a partir do aumento da violência na região do Monte Verde, em Florianópolis, em 2018.
Participaram da operação mais de 200 policiais civis, sendo eles das unidades da Diretoria de Polícia da Grande Florianópolis, Regionais de Joinville, Itajaí, Balneário de Camboriú, Laguna, Blumenau e Tubarão, CORE, SAER e CANIL, além de policiais civis do Paraná, Mato Grosso do Sul, Policia Rodoviária Federal e Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa.
De acordo com delegado responsável pela Delegacia de Combate às Drogas (DECOD), Walter Loyola, ao longo de dois anos de investigações foram analisadas aproximadamente 600 mil ligações, mensagens de texto e outras interações entre os investigados, descobrindo-se, assim, diversos núcleos de integrantes de uma facção criminosa que atuava em Santa Catarina e tinham conexões com diversos outros Estados. Para o transporte do material ilícito, os investigados faziam uso dos mais diversos meios, inclusive, de um helicóptero.
Para financiar suas atividades criminosas atuavam em diversas frentes, cometendo crimes como roubos de veículos de alto luxo, crimes contra o sistema financeiro, furtos em imóveis de alto padrão, homicídios e outros, advindo dessa situação o nome da operação, pois SCURRA, em latim significa curinga, ou seja, aquele individuo versátil que atua em diversas funções.
No curso das investigações, alguns dos investigados foram presos em flagrante.
O material angariado no curso do procedimento também flagrou ações criminosas que tinham como alvo outros Estados, tais como São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e outros, esses elementos serão compartilhados com as autoridades competentes desses locais.
Fonte: PC de Santa Catarina