O delegado Paulo Alexandre Freisleben da Silva afirmou que Flavia Godinho Mafra estava sem o bebê quando foi encontrada com ferimentos na parte inferior da barriga e hematomas. Ela estava desaparecida desde quinta-feira (27).
"A suspeita que seria amiga da vítima foi presa e confessou o crime. Ela disse que estava grávida e teria perdido a criança há 2 ou 3 meses, mas não comunicou aos familiares, inclusive nem teria falado para o marido, que estaria muito empolgado com a gravidez dela. Ela disse que iria fazer um Chá de Bebê e convidou a vítima para participar. Mas, acabou levando ela para uma cerâmica desativada e a atingiu com tijoladas. Depois, com um estilete cortou a barriga dela para tirar o bebê. A ideia era matar a mulher e ficar com a criança", explicou o delegado.
O estilete foi encontrado no local do crime. O corpo da
vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) em Balneário
Camboriú. Ainda não há previsão do laudo com as causas da morte, de acordo com
o órgão. Segundo a Prefeitura de Canelinha, Flavia estava grávida de 38 semanas
e era diabética.
Ainda de acordo com as primeiras informações do delegado, o bebê foi levado pela suspeita para o Hospital e Maternidade Maria Sartori Bastiani, onde a mulher investigada teria informado que teve um parto espontâneo. A unidade de saúde não informou mais detalhes do caso e que médicos e funcionários vão prestar depoimentos durante esta tarde em Tijucas.
O delegado afirmou que foi o companheiro da suspeita, que acabou lavando o recém-nascido até o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. A Polícia Militar foi acionada quando a equipe médica desconfiou dos cortes profundos no corpo do bebê. A Secretaria de Saúde Estadual informou que recebeu o paciente e não irá divulgar detalhes sobre o caso.
De acordo com a Polícia Civil, o companheiro da suspeita
foi detido e durante os primeiros esclarecimentos ao delegado, afirmou que não
teria participado da morte da mulher.
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