A pandemia do novo
coronavírus, que atingiu Nova York com força durante vários meses, deixando milhares de mortos,
mudou não apenas a vida cotidiana na maior cidade dos EUA, como também as
homenagens para as mais de 3 mil vítimas dos atentados contra o World Trade
Center, que completam 19 anos nesta sexta-feira (11).
A tradicional leitura dos nomes das vítimas que morreram
depois que os aviões atingiram as torres gêmeas na manhã de 11 de setembro de
2001 foi modificada. Nos anos anteriores, os familiares de cada uma das pessoas
liam os nomes delas em uma cerimônia que se tornou tradicional.
Este ano, em uma tentativa de evitar aglomerações, a leitura
dos nomes será gravada previamente e exibida em uma transmissão pela internet.
O mesmo vai acontecer nas cerimônias em homenagens às pessoas que morreram na
queda do voo 93, na Pensilvânia, e no Pentágono, em Washington.
"É um ano fora do comum, mas nunca tivemos dúvida de
que faríamos uma homenagem. Os nomes serão lidos e serão ouvidos onde quer que
as pessoas estejam. É um pouco inconveniente, mas vamos nos manter seguros
dessa forma", disse a diretora do memorial, Alice Greenwald, em entrevista
à rede de televisão NBC.
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